Adaptado de mensagem de Armando à Igreja em Fontaínhas – São João da Madeira. 12/07/2020
A mensagem que Deus tinha dado para Jonas anunciar, não era uma mensagem de amor ou simpatia. A mensagem era simples – daqui a quarenta dias irei destruir Ninive (Jonas 3.4)
As cerca de 120.000 almas que habitavam em Nínive iriam morrer.
Contudo o inesperado aconteceu – a cidade converteu-se dos seus caminhos ao Senhor.
Mas a história poderia ter sido muito diferente. A mensagem, por causa de Jonas, podia não ter chegado a tempo. Podemos mesmo considerar que foi uma mensagem dada fora de tempo.
Apesar disso, o Senhor foi misericordioso.
A mensagem muitas vezes não é uma mensagem “simpática”, mas a misericórdia do Senhor mostra o Seu amor por nós.
O “pregador” mais “simpático” é o Diabo
Desde o principio. Deus disse que Adão e Eva não deviam comer do fruto, pois morreriam – “Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais” – Génesis 3.3,
e o Diabo disse: “Certamente não morrereis” – Génesis 3.4.
O Diabo prega mensagens “simpáticas” que tentam os Homens a sentirem-se bem e confortáveis com a sua condição de perdição eterna.
Mensagem “antipática”, perdão misericordioso
João Baptista não era um pregador “simpático”. Chamou “raças de víboras” aos fariseus e saduceus (Mateus 3.7). A sua mensagem mostrava claramente a condição humana, contudo não se cansava de pregar as mesmas coisas – “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” João 1.29.
Paulo muitas vezes não era um pregador “simpático”.
“…digo aos que antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei“ 2 Corintios 12.21-13.2
A pregação verdadeira, não é “simpática”, pois mostra claramente a condição em que nos encontramos sem Cristo – perdidos e no caminho para o inferno. Contudo, a pregação não apenas mostra a nossa condição, mas sim, a solução para essa condição:
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.” – Romanos 6.23