Adaptado de mensagem de Jonas Pinho à Igreja em Fontaínhas – São João da Madeira. 06/09/2020
Abraão saiu fora da sua tenda e viu três homens, e apercebeu-se que o destino da viagem daqueles homens estava prestes a acontecer.
E sem pensar, começou numa azafama a preparar tudo para a sua chegada. Ele tinha na altura cerca de 98 anos! E manteve-se de pé enquanto aqueles homens estavam sentados, na expectativa de ser novamente necessário – “e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram”.
“Certamente tornarei a ti, por este tempo de vida” (“Tempo de vida” – próximo ano);
Quando os homens terminaram, levantaram-se e saíram. Enquanto se afastavam, Abraão continuou com eles:
“…Abraão ia com eles, acompanhando-os…”
Após este episódio, entramos como que dentro do pensamento de Deus:
“Ocultarei eu a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.”
Então o Senhor decidiu então falar a Abraão:
“Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
descerei agora e verei se, com efeito, têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e, se não, sabê-lo-ei.
Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor.”
Deus ficou com Abraão, enquanto que os dois homens foram em direção a Sodoma e Gomorra.
“E chegou-se Abraão, dizendo”, e quase que como um advogado, tentou proteger Sodoma e Gomorra.
Abraão questionou Deus sobre qual o impacto da justiça de poucos num conjunto de injustos. Ele sabia que Sodoma e Gomorra eram habitadas por impios. Mas ele queria saber o impactos dos justos…
“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.”
Hebreus 4.14-16
Abraão intercedeu por uma cidade inteira! A justiça de poucos podia ter alterado o destino das cidades…
Jesus, como Sumo Sacerdote, intercede por nós todos, não apenas por uma cidade!
E Deus aceita o sacerdócio de Jesus quando Ele intercede por cada um de nós.
Jesus compadece-se das nossas fraquezas e intercede por nós. E a Sua justiça é aceite por Deus – a Sua justiça passa a ser a nossa justiça!