Adaptado de mensagem de Duarte Ribeiro à Igreja em Fontaínhas – São João da Madeira. 29/12/2020
Este ano ficará para sempre na história, por ser tão diferente. Por todo o lado se fala da doença COVID – o assunto mais falado este ano. Este ano ficará sem dúvida marcado pelo impacto que esta doença teve: a nível de afetos, de relações sociais, reuniões… No entanto, 2020 não teve apenas aspetos negativos, mas também muito positivos. Há 2 dias atrás, Portugal teve a prenda mais esperada deste ano, a vacina para a COVID-19. Este foi um feito humano incrível, conseguir uma vacina em tão pouco tempo!… A primeira dose da vacina é mesmo conhecida como dose esperança. Embora, esta prenda tenha sido a mais ansiada este ano, em todo o mundo, o Senhor Jesus continua a ser a melhor prenda que podemos receber. O Senhor Jesus fez história há 2020 anos, mas continua atual. Ele foi a prenda mais ansiada, mas não passou à história. A vacina da COVID traz apenas uma cura terrena e limitada no tempo, o Senhor Jesus traz uma cura espiritual completa, que perdura pela eternidade e que pode ser usada intemporalmente.
II Coríntios 12:1-4; 7-10
Neste ano, houve pessoas que da fraqueza tiraram forças, assim como o apóstolo Paulo fala nesta passagem. Paulo tinha uma doença ou uma incapacidade física, não sabemos ao certo, que lhe causava muito sofrimento. Ele podia ter-se resignado e deixado vencer por esta dificuldade que o poderia limitar e até impedir o trabalho que ele tinha para fazer para Deus. No entanto, ele levou este assunto perante o Senhor, orou três vezes para que o Senhor aliviasse o seu sofrimento, mas o Senhor negou este pedido e Paulo aceitou a Sua vontade, que a dificuldade não lhe fosse retirada. Nem sempre Deus faz a nossa vontade quando Lhe fazemos pedidos em oração; na verdade, Ele negou um pedido ao Seu próprio filho, que também orou três vezes para não passar por tanto sofrimento (Mateus 26:36-45). O Senhor Jesus também aceitou a vontade do Pai.
Ambos poderiam questionar-se o porquê de Deus permitir os seus sofrimentos e revoltarem-se, no entanto, não o fizeram, pois compreenderam que Deus tinha um plano bem maior e grandioso. Também Paulo, reconheceu isto, tendo dito: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” 2 Coríntios 12:10. Paulo certamente não sentia prazer no sofrimento, mas sim no amparo que Deus Lhe dava e na certeza que todas aquelas situações contribuíam para o plano de Deus.
Não sabemos o que o novo ano nos trará, talvez sofrimento!… No entanto, que possamos não esquecer que temos a mais feliz esperança por meio do Senhor Jesus.